Assassinar o presidente resolveria os problemas do país?
A pergunta passou pela mente de muitos cidadãos que habitam - permanentemente ou de passagem - a história contada neste livro. Mas apenas um teve a coragem - ou a insensatez? - de levar o plano às últimas consequências. Comportamento questionável? Irresponsável? Premeditado? Ideológico? Cabe ao leitor tirar suas conclusões. O narrador deixa as questões em suspenso.
Ambientado em um Brasil contemporâneo, O assassinato do presidente apresenta um contexto em que diversas posições políticas se chocam com a visão de um governante de direita. O livro delineia alguns aspectos do que há de melhor e pior no país: a riqueza arqueológica da Serra da Capivara em contraste com o descaso das instituições; os encantos do centro histórico e da noite paulistanos em oposição à miséria e à falta de perspectiva de muitos de seus moradores...
No centro dessa efervescência de ideias e discussões está um grupo de amigos questionadores, engajados e dispostos a agirem ativamente para mudar algo em sua realidade. Resta saber se a conjuntura política e os caprichos da vida - e do narrador - permitirão que esses ideais sejam concretizados.