Ser juiz é mergulhar na vida das pessoas e tentar não se molhar. O juiz não pode se envolver emocionalmente e julgar com o coração e não com a razão, mas há casos que desafiam nossa humanidade.
Sempre gostei demais de escrever, principalmente contos e meus contos sempre foram inspirados nas coisas que vivi e senti.
Esse livro traz textos que fui escrevendo ao longo dos anos muitas vezes com o coração sangrando depois de ter chegado em casa, tirado a toga e me permitido chorar e elaborar coisas que vivenciei no julgamento de algum processo.
Tem muito de ficção nessas páginas, não são relatos fidedignos e nem poderiam ser. As histórias são minhas, mas a inspiração em parte veio daquela fresta que as pessoas abrem das suas vidas para o juiz do seu processo.
Convido você a ler, se deixar envolver, e depois me contar: e se fosse você?